Para todos os amores que um dia se perderam pelo caminho...
E ele que pensava que aquilo tudo fosse um sonho...
Um devaneio surreal de cores monocromáticas
Os lábios entreabertos e a língua impávida.
Os olhos que se insinuavam entre brilhos e lágrimas
Os olhos que se insinuavam entre brilhos e lágrimas
Os braços abertos e o corpo em movimento...
A saia rodada que se levantava com o vento!
E ele ali...
E ele ali...
A presencear aquela cena!
A sentir a brisa amena!
A calar os seus desejos...
A fingir que eram dele aqueles beijos...
E a morrer, como só se morre de amor!
(Renata Sodré)